DROP #6 - HÁBITOS. Por que parece tão difícil mudá-los? Segundo a neurociência, para executar uma ação nova, utilizamos determinadas áreas do cérebro. Quando essas ações passam a se repetir, o cérebro "aprende" sua execução e passa a utilizar outras áreas para coordená-las. É como se liberasse espaço no nosso HD para que mais arquivos novos sejam gravados.
Isso é bom. Imagine se você tivesse que se preocupar em como se faz para levantar e andar, por exemplo. Uma vez aprendida a ação de caminhar, você simplesmente levanta e caminha. Por outro lado, muitas vezes agimos de modo automático. Quando percebemos, já foi. E quando certos comportamentos se tornam tão habituais, as outras pessoas, inclusive, passam a associá-los com sua personalidade.
São comuns as sentenças: Ele, ou ela, é assim; ele, ou ela, sempre faz isso; se não fizesse assim, não seria ele, ou ela... Os outros pensarem assim de nós é o menor dos problemas que podemos ter. Pensarmos assim de nós mesmos é limitante.
Então, se cremos que não podemos ser melhores porque "somos" assim, precisamos entender o conceito de IMPERMANÊNCIA. Senão seremos como a famosa personagem da música Modinha para Gabriela que, em alguns versos traz um verdadeiro mantra da incapacidade de superar limites:
Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!
Se isso acontece com você; se te incomoda, fique sabendo que é possível reajustar seus hábitos. Mas pense, antes de qualquer coisa, que toda mudança precisa fazer sentido para você, pois exige força de vontade. Pense também que nossas ações devem fazer bem para nós e não devem trazer problemas para ninguém. Se alguma dessas duas premissas não pode ser observada, algo precisa ser feito.
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